Perguntas Frequentes

Para garantir o melhor aproveitamento dos recursos energéticos disponíveis e o acesso à energia no futuro. Por meio dos estudos desenvolvidos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é possível identificar as fontes de geração de energia existentes, a sua localização e disponibilidade, bem como o recurso poderá ser explorado, auxiliando as escolhas de investimento nas fontes de geração de energia e na sua transmissão e distribuição.

Nesse vídeo você vai conhecer de onde vem a energia que usamos e como a EPE planeja o futuro do país.

Fonte: Série “Energia Sempre com Você”

Sim. A demanda de energia é crescente no país. O aumento do acesso aos bens de consumo de nossa sociedade, o crescimento populacional e econômico e o aumento da renda estão atrelados ao acesso à energia. Para compreender essa crescente demanda e como supri-la, a EPE realiza estudos e projeções para garantir a segurança energética do país e a expansão do sistema energético brasileiro.

Para saber mais sobre a oferta e consumo de energia no Brasil conheça o BEN – Balanço Energético Nacional publicado todo ano pela EPE.

Para saber mais sobre quem são e onde estão os consumidores de energia elétrica, navegue livremente pelo Anuário Estatístico de Energia Elétrica.

Sim. O Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE 2029 aponta que o Brasil tenderá a seguir nos próximos 10 anos com uma oferta de geração de eletricidade predominantemente renovável, com cerca de 80% do parque gerador composto por usinas hidrelétricas (de grande e pequeno porte), eólicas, solares e termelétricas a biomassa.

56% da

A participação de fontes alternativas (PCH, eólica, biomassa e solar) na capacidade instalada de geração elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) crescerá de 36,7 GW em 2019 para 74,9 GW em 2029 (PDE 2029). Isso significa que essas fontes serão responsáveis por mais de 50% da expansão da oferta de energia elétrica nos próximos 10 anos.

Juntamente com as hidrelétricas, essas outras fontes têm papel importante, mantendo o Brasil em posição estratégica no ranking mundial de países que possuem a maior parte da geração elétrica por fontes limpas e renováveis.

Para saber mais confira o Plano Decenal de Expansão de Energia, lançado anualmente pela EPE.

A energia hidrelétrica se destaca em comparação com outras fontes de energia por ser uma energia renovável, barata, segura, de alta eficiência e longo tempo de vida útil. Além disso, as hidrelétricas têm como característica a flexibilidade operativa permitindo a penetração de outras renováveis, e contribui para manutenção da matriz elétrica de baixo-carbono.

Atualmente, a maior parte da energia elétrica consumida no país é produzida em usinas hidrelétricas.

O planejamento energético aponta a necessidade de construção de usinas hidrelétricas nos próximos 10 anos para garantir a segurança no suprimento de energia elétrica aos brasileiros, para que todos os serviços como hospitais, postos de saúde, universidades, escolas e comércio, por exemplo, possam funcionar e para que os cidadãos possam usar equipamentos como ar condicionado, televisão, computadores, eletrodomésticos, celulares etc. Além disso, é preciso movimentar as indústrias do país, que geram emprego e renda.

Sim. Nos estudos desenvolvidos pela EPE, Roraima se insere tanto no planejamento elétrico e energético nacional, como também em soluções particulares para o estado.

A EPE vem estudando diversas soluções de atendimento a Roraima, visando a confiabilidade e segurança no atendimento à demanda de energia elétrica do estado, até a sua interligação ao SIN. Conheça a série de estudos realizados pela EPE para suporte à tomada de decisão quanto às estratégias para assegurar o suprimento energético ao Estado de Roraima no curto, médio e longo prazos.

É uma rede de linhas de transmissão distribuída pelo Brasil que permite levar energia dos geradores para os centros consumidores.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o SIN é o conjunto de instalações e de equipamentos que possibilitam o suprimento de energia elétrica nas regiões do país interligadas eletricamente, conforme regulamentação aplicável (Resolução Normativa ANEEL n. 622 19/08/2014).

Conheça o webmap da EPE onde é possível localizar as usinas hidrelétricas, eólicas, solares, termelétricas, subestações de energia, as linhas de transmissão espalhadas pelo território nacional.

Roraima não está conectado ao SIN. De acordo com os dados enviados à EPE pelas concessionárias, havia no ano de 2018, cerca de 220 sistemas isolados na região amazônica – composta por regiões dos estados de Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Pará – sem previsão de conexão ao SIN até o ano de 2023. Apesar da carga total dos Sistemas Isolados representar cerca de 0,7% da carga total do país, o impacto nas contas é elevado dado que a geração dos Sistemas Isolados é subsidiada por meio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).

Para saber mais sobre o fornecimento de energia em Roraima conheça o estudo “Sistemas Isolados: planejamento do atendimento aos sistemas isolados, horizonte 2023 – ciclo 2018”).

A interligação planejada do estado de Roraima ao SIN contempla uma Linha de Transmissão em 500 kV, circuito duplo, Lechuga – Equador – Boa Vista, com extensão total de 700 km aproximadamente. Saiba mais aqui.

São os sistemas elétricos de serviço público de distribuição de energia elétrica que, em sua configuração normal, não estejam eletricamente conectados ao Sistema Interligado Nacional – SIN, por razões técnicas ou econômicas, conforme disposto no art. 2º do Decreto nº 7.246/2010 (Fonte: EPE, 2019).

São pequenos grupamentos de consumidores situados em Sistema Isolado, afastados das Sedes Municipais, e caracterizados pela ausência de economias de escala ou de densidade. (Fonte: EPE, 2019)